História

  A história do Grupo Granito de Montanhismo (GGM) surgiu no decorrer dos anos 80, com a interação de algumas crianças moradores do Jardim Catarina, que se reunia em um terreno baldio (apelidado de campinho) do mesmo bairro para realizar brincadeiras como futebol, pista de obstáculos com cordas, pneus velhos, e brincadeiras de bicicross e suprir suas carências de lazer no bairro que era abandonado pelas instituições e o poder público.

     Com passar dos anos, amizade tornava-se cada vez mais intensa, as brincadeiras mais frequentes e diversificadas, passando a existir o hábito de buscar lazer em outras áreas como cachoeiras, praias e parques florestais, indo acampar até também nestes locais. Com isso os jovens fundam o grupo em 1984, mas com um nome diferente: O Clube Esportivo Campinho.

     Observando a complexidade das atividades que estes meninos até então estavam realizando, o ex-cabo do Exército e do Pelotão de Operações Especiais, Antônio Salles Machado, chamado carinhosamente de "Toninho", passa a ensinar técnicas de aprimoramento físico, de rusticidade para atividades pesadas e também educando-os com um caráter baseado no civismo e nas boas maneiras.

     Em 1986 um jovem recém-casado, o ex-militar membro do grupo de elite do 32º Batalhão de Infantaria motorizada, atual 1º Regimento Imperial, Sérgio dos Reis Pereira, interessando-se nas atividades realizadas pelos jovens, assume o grupo para realizar atividades com um maior grau de dificuldade e técnica, como escalada e o trekking de montanha. Neste mesmo ano, Sérgio sugere a mudança de nome de C.E.C. para Grupo Granito de Montanhismo, adotando também símbolos, lemas, pequenas funções e cargos.

     No final de 1986, desaba no estado do Rio de Janeiro fortes tempestades de verão, Sérgio solícito as aflições decorridas deste infortúnio, oferece ajuda do grupo às autoridades locais, o que ajuda a despertar o sentimento, o interesse e o compromisso dos integrantes em contribuir humanamente e efetivamente para situações de risco decorrente destas calamidades.

     Com isso o GGM passa a estabelecer metas de treinamento, testar os primeiros uniformes, adquirindo equipamentos (todos usados e por meio de doações), unindo conhecimento civil e militar para aperfeiçoamento. É adotado o Turno de Instrução Básica do Granito, a fim de formar jovens com um conhecimento mínimo básico e uma vez formado receber o direito de usar a Camisa Preta, o maior símbolo do nosso grupo.

     A partir de 1992, Rui Alexandre Nogueira da Cruz assume a responsabilidade de liderar o GGM, continuando o processo. Neste período ele foi substituído como presidente, alternado esta função até os dias de hoje.